O processo de entrega das motorizadas teve início nesta sexta-feira, com um acto simbólico realizado em Luanda, na sede do MED, e presidido pela Ministra da Educação, Luísa Grilo, tendo na ocasião destacado que as motorizadas representam mais do que a mobilidade “um símbolo do compromisso em levar a educação às zonas mais remotas, superando barreiras geográficas”.

A Gestora do PAT II, Irene Neto, afirmou por sua vez, que o projecto tem sido abrangente, impactando positivamente milhares de jovens em Angola, e que a entrega das motorizadas pela subcomponente 1.2 reforça o alcance e a eficácia das actividades no terreno.

O Director Nacional da Educação de Jovens e Adultos e Coordenador da subcomponente 1.2 do PAT II, Evaristo João Pedro, reforçou que o programa é essencial para a redução do analfabetismo, fortalecimento de competências básicas e para alcançar a meta de 250 mil jovens e adolescentes formados, no quadro a educação de segunda oportunidade, até 2027, com foco especial nas raparigas.

Os meios chegam em momento oportuno, conforme sublinharam os coordenadores provinciais da EJA, para quem os mesmos vão facilitar a monitoria das turmas em 150 municípios, sobretudo em zonas recônditas.

Na sede do Ministério da Educação foram entregues 30 motorizadas de forma simbólica a seis províncias, nomeadamente Malanje, Uíge, Bengo, Luanda Lunda Norte e Cuanza Norte. Os restantes meios de locomoção (56 motorizadas) serão entregues às suas respectivas províncias nos próximos dias.

O Projecto de Empoderamento da Rapariga e Aprendizagem para Todos – PAT II é uma iniciativa do Governo angolano, implementada pelo Ministério da Educação, com o objectivo de:

· Alcançar 1.200.000 alunos;

· Beneficiar 250.000 jovens e adolescentes da EJA;

· Formar 27.000 professores e 4.000 directores de escolas;

· Reabilitar e construir mais de 60 escolas em todo o país.

Com um investimento de 250 milhões de dólares, o PAT II representa um marco na modernização do sistema educativo angolano e na promoção da igualdade de oportunidades. Consolida-se, assim, como um instrumento estratégico de inclusão educativa, empoderamento social e desenvolvimento sustentável em Angola.